segunda-feira, 8 de julho de 2024

The Shadow Within

Certa vez perguntei a uma menina se ela conhecia outra, de sua mesma cidade natal e que frequentava aquele mesmo templo, e ela respondeu que não. Em seguida me perguntou, "Ela é bonita?", e eu, sabendo se tratar de uma pergunta ordinária, respondi, "É, é bonitinha". Porque bonita mesmo é só quem fala a Palavra Mágica, se é que você me entende, e eu ainda não tinha evidências concretas de que ela falava a Língua. Mas eu fiz a pergunta porque achava ela uma boa influência, pelo menos parecia ter relacionamento com o Mestre.

Naquele ano ainda, ela deixou uma mensagem não respondida, depois mandei outra perguntando se ainda estava lá. Como não respondeu, nunca mais compartilhei nada. Durante a pandemia, achei o número da pessoa sobre quem fiz a pergunta num backup (porque havia perdido todos os meus contatos em 2017, quando roubaram meu celular pela segunda vez voltando do "job"). Adicionei-a e mandei um "Oi", que ela respondeu, mas quando tentei conversar sobre Música, que eu achava que ela gostava, nem leu a mensagem, e também nunca mais compartilhei nada.

Algum tempo depois, as duas apareceram juntas lá, e descobri que o destino havia se encarregado de cruzar o caminho das duas na faculdade de medicina. Eu pensei, "Ahh, será que uma aconselhou a outra sobre como se ver livre da Medicinema?". Porque a que me perguntou se ela era bonita era mais "confiante", sempre foi embora sem se despedir, mas a outra, mesmo depois de me evitar no WhatsApp, ainda teve a cara de pau de ser "educada" e se despedir de mim pessoalmente. Eu fiquei pensando se online ela não estava colocando em prática algum "conselho".

No meu último ano no "job", eu mencionei o nome da "confiante" numa conversa, e a pessoa me perguntou, "Qual? Aquela que era modelo e dançava balé?". Esse primeiro "job", algum tempo depois que ela sumiu, me contaram a respeito, mas sobre o outro eu não sabia, "Balé??". Foi então que eu lembrei que havia mandado para a mesma no WhatsApp aquele quadro extraído de Os Agentes do Destino com o jornal que mostrava a fofoca sobre a "carreira" da Elise e o "casamento" dela. Eu suspeito que ela achou que eu estava sonhando pequeno.

A "igreja" é um território invertido, então ainda que você critique uma "parceria" como sendo ilusória e pequena, como o resto do mundo eles continuam enxergando como grandiosa e frutífera. Porque também eles acreditam em "sucesso". Então talvez ela tenha achado que meu objetivo era conquistá-la, fazê-la desistir de ter um "job" com mais "status" e ser alguém no mundo, para viver pobrezinha comigo. Muito pelo contrário, na minha conversa só quem está cego pela cobiça de "coisas" não enxerga que, "sozinho" ou acompanhado, meu objetivo é enriquecer.

E se foi o Agente Secreto dando a ela uma Chance? Não teve a Coragem suficiente para confiar n'Ele. Mas foi a frieza da "amiga" dela que mais contribuiu para ativar minha rage e convencer-me a deixar meu bad self fazer o serviço dele. Porque eu ainda me preocupei em alertá-la sobre o que estava acontecendo naquele lugar, mas quando vi que ela continuou indo, como se a bizarrice fosse normal e aceitável para aquele ambiente, eu descobri que ela realmente ignorava a Palavra em primeiro Lugar.

Ela estava na mesma escola dos maliciosos, só precisava encontrar um "parceiro" para conversar putaria e crescer no "conhecimento". Uma vez que é muito tímida, ela não tem "coragem", mas se andar com aquela outra que é uma mina de "tesouros" da maldade, ela logo perde a inibição para se aproximar de suas vítimas, como o bandido que me assaltou e me fez perder o contato dela.

Depois que descobri o plano para assaltar minha alma, minha energia Rei KI carregou.

A Bala na minha boca pode fazer viver, mas pode matar também.