Eu estou sempre em outra Dimensão e, em todas as cenas que presencio, minha atenção principal nunca está no objeto que aparentemente estou focando em primeiro plano, está sempre num Objeto invisível. Já houve quem achasse que com uma vibe ruim conseguiria me fazer idólatra, mas tudo que conseguiu foi me conscientizar ainda mais da necessidade de me manter focado. Pois essas pessoas sem um verdadeiro Norte só ajudam a conduzir à miséria e à ruína. Ora, quem quer "prazer" é facilmente enganado pela "ajuda" que elas vêm para oferecer em nome da serpente. E mesmo elas não tendo nada para dar senão confusão, dor e sofrimento, você ainda consegue receber diretamente d'Ele o que busca, pois ao sujeito determinado todas as situações são proveitosas para crescer em Sabedoria.
Eu vivo viajando pelo mundo da Lua, e perdi qualquer noção mundana de tempo e espaço por concentrar-me em produzir frutos dessa busca. Eu não sou um acumulador de memórias ordinárias, pois não creio como o ímpio que uma vida abundante consista em muitas experiências onde o ego é servido como um "rei", onde o Extra não é buscado, muito menos enxergado. Portanto, eu sei desafiar a ideia que muitos têm de que não seja nada emocionante se manter vivendo uma vida caseira e saindo praticamente apenas para ir a um lugar, em apenas um dia da semana. Uma aventura na selva por semana é suficiente para, ao fim do processo, escrever a história de Sabedoria que, esta sim, comunica o que o descrente não é capaz para provar sua "vida" ser realmente interessante. Somente pela Fé alguém vive em 10 anos o que, seguindo o curso do mundo, mesmo em 100 anos seria impossível.
O que faz de um lugar um barraco ou um palácio são as pessoas que moram lá. Mas nem todos querem entrar no Palácio invisível mais do que no palácio de tijolos, nem são capazes de crer que a Estrada dos que só se encaixam Fora seja mais forte do que a dos "homens" e "mulheres".
